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Mama

A mama feminina é composta por lobos (glândulas produtoras de leite), por ductos (pequenos tubos que transportam o leite dos lobos ao mamilo) e por estroma (tecido adiposo e tecido conjuntivo que envolve os ductos e lobos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos).

O maior inimigo feminino nos dias de hoje é o câncer de mama, que é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo, sendo 1,38 milhões de novos casos por ano, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os números são alarmantes, porém as campanhas de prevenção estão cada vez maiores, a fim de conscientizar as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce, que quanto antes acontecer, aumenta as chances de cura.

O exame que detecta lesões benignas e cânceres, que geralmente se apresentam como nódulos, ou calcificações, é a mamografia. Ela deve ser feita anualmente por mulheres a partir dos 40 anos, como método de prevenção. A mamografia é um exame radiológico para avaliação das mamas, feita com um aparelho de raio-X chamado mamógrafo.

Além da mamografia, o autoexame é muito importante para detectar qualquer alteração suspeita nas mamas e pode ser feito pela mulher uma vez por mês.

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Fique Atenta!

Caso seja notada alguma alteração no formato dos mamilos e das mamas, nódulos na axila, secreção escura saindo pelo mamilo ou pele enrugada, como uma casca de laranja, deve-se procurar um médico imediatamente, pois pode ser um sinal do câncer de mama.

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Existem alguns fatores de risco do câncer de mama que devem ser observados, são eles:

Histórico familiar – fique atenta aos casos da doença na família e converse com seu médico caso sejam parentes de primeiro ou segundo grau, para que sejam avaliadas todas as possibilidades.

Idade – as mulheres entre 40 e 69 anos estão mais expostas, pois a exposição ao estrógeno está no auge nesta faixa etária.

Menstruação precoce ou menopausa tardia – quando a primeira menstruação chega cedo ou a menopausa vem tarde, significa que o organismo fica mais tempo exposto ao estrógeno, desse modo as glândulas mamárias ficam mais sujeitas ao crescimento celular desordenado.

Reposição hormonal – deve-se ter muito cuidado com a reposição hormonal utilizada para amenizar os sintomas da menopausa. Como ela repõe esteroides como estrógeno e progesterona, aumenta a exposição do organismo a esses hormônios, favorecendo o possível desenvolvimento de um tumor.

Colesterol alto – mulheres com altos níveis de colesterol tendem a produzir estrógeno em maior quantidade, já que o colesterol é uma matéria-prima para a fabricação desse hormônio, aumentando o risco de câncer de mama.

Obesidade – principalmente após a menopausa, o tecido gorduroso começa a atuar como uma nova fábrica de hormônios. A gordura armazenada nas mamas é convertida em estrógeno.

Nuliparidade (ausência de gravidez) – devido à falta de amamentação, as chances de desenvolver este câncer aumenta. Quando a mulher amamenta, ela estimula as glândulas mamárias e diminui a quantidade de hormônios, como o estrógeno, em sua corrente sanguínea.

Tumor de mama anterior – o chamado câncer recidivo pode ocorrer em mulheres que já tiveram tumores anteriores, por isso essas pacientes devem ter um acompanhamento regular.